Gozar e ter um Orgasmo. Qual a diferença?

maio 15, 2017

Orgasmo, Ejacular, Gozar

Gozar e ter um Orgasmo são mesma coisa?

Começando pelo básico, Gozar (Ejacular) é bem diferente de ter um Orgasmo, beeeem diferente mesmo!

Principalmente quando comparado entre um Homem e uma Mulher. Apesar de que quase todos os homens estão acostumados ter a ereção, depois à ejaculação e o orgasmo em seguida quase que ao mesmo tempo juntos, estes na verdade são fenômenos distintos. Quando um homem fala em Gozar, costuma se referir aos dois fenômenos que seria a Ereção e depois a Ejaculação, que geralmente andam juntos.


Como é o Orgasmo nos Homens?

Orgasmo Masculino

O Orgasmo é um processo diferente, porque aquela sensação orgástica ocorre no cérebro, e a ejaculação ocorre na uretra posterior após ter tido a ereção. Uma resposta natural do seu corpo após ter sido estimulado, essa reação é conhecida como gozo, gozar, gozada. Mas nem toda ejaculação corresponde necessariamente ao orgasmo, por exemplo: um ejaculador rápido ou precoce pode ejacular sem sentir prazer. Por outro lado existem homens que sentem orgasmo sem ejacular, pode parecer estranho, mas é assim mesmo e verdade como no sexo tântrico. Para outros, a ejaculação vem junto do orgasmo por fim variando de homem para homem.


Como é o Orgasmo nas Mulheres?

Orgasmo Feminino

No caso das mulheres a questão é um pouco mais complexa, o orgasmo é o momento culminante do prazer sexual juntamente com a liberdade, intimidade a confiança e de se soltar. O que acontece após receber a estimulação adequada corporal e também mental (psicológica), que é o desejo e excitação. Esse clímax ocorre quando ambos forem estimulados corretamente, pois esse orgasmo vaginal depende de fatores biológicos e psicológicos! Atingi-lo é desejável, porém não obrigatório.


O Orgasmo nas Mulheres é igual nos Homens?

Diferenças entre Orgasmo no Homem e na Mulher

Em um relacionamento todo casal gosta de ser e estar estimulados por completo porque se não, para que manter uma relação. Essa intensidade do prazer e êxtase pode variar dependendo da relação sexual e do parceiro (a). O clima afetivo, a técnica do parceiro e o relaxamento da mulher influenciam consideravelmente. Um exemplo simples é que quando tudo está bem, é fácil atingir o orgasmo, mas nem sempre será assim devido a correria do dia a dia e problemas comuns que todos possuem. Uma conversa, um carinho, uma massagem com um creme ou óleo, algo para inovar (que você encontra em qualquer sexshop) ou até mesmo aquela pegada mais forte que fazem jus a uma relação sexual satisfatória. Existem também posições que permitem que o clitóris seja bem estimulado durante a penetração levando a mulher ao orgasmo, mas este não é na verdade um fenômeno vaginal e sim fruto da estimulação clitoriana. Que diferencia o Orgasmo vaginal do Orgasmo clitoriano.

O orgasmo para as mulheres é muito mais que corporal, e sim um conjunto que forma o todo. E quando bem aquecidos incluindo a presença do tecido estimulável na mucosa vaginal (clitóris) promova essa sensação, a contração dos músculos genitais e o aumento da frequência respiratória acompanhados de uma intensa sensação de prazer generalizada, e às vezes acaba expelindo o líquido seminal que é um líquido semelhante ao do homem, só que em menor quantidade e sem odor, lubrificando a vulva e o canal vaginal para reduzir a fricção durante o ato sexual.

Normalmente ao alcançar orgasmo o homem também expele líquido seminal, um processo que é gerado com a ejaculação ou não como dito acima e leva à culminação do ato sexual relaxando assim a área genital, fazendo com que o sangue abandone o pênis para por fim à ereção. Dessa forma entendemos que se trata de dois processos distintos, que acostumam se gerar juntos dependendo da ocasião por este motivo que muitos confundem que ao ejacular alcança o orgasmo, mas nem sempre é assim.


É possível ejacular sem sentir todo o prazer que gera um orgasmo, da mesma forma que se pode alcançar o orgasmo sem ejacular, como acontece na pratica do sexo tântrico. Embora a ideia de ter múltiplos orgasmos esteja relacionada geralmente às mulheres, para os homens também é possível ter vários orgasmos ao mesmo tempo antes da ejaculação, mas isso requer grande concentração e na maior parte é mais um trabalho prévio para controlar corpo e mente, sem sacrificar as sensações de prazer.


Orgasmos Multiplos


Orgasmos Multiplos?

A ideia de ter múltiplos orgasmos mais em mulheres do que em homens, vai depender muito da pessoa. Apesar do apelo erótico, eles não devem ser um objetivo a ser alcançado não é algo que pode ser aprendido e sim sentido para que aconteça sempre. A situação e o contexto da relação influenciam nessas horas quanto mais relaxada e entregue a pessoa estiver, mais fácil será para ela que tem essa característica atingir os orgasmos múltiplos e repetir esse fenômeno. Se você já sente esse êxtase em uma boa sintonia e intensidade está perfeito, caso queira experimentar novas sensações múltiplas, se empenhe sem critica e cobrança e tenha sempre em mente a clareza de que a capacidade de ter orgasmos múltiplos é da pessoa o parceiro só participa e ajuda, não é ele quem o faz.




Orgasmos Anal Mito ou Verdade?

Uma dúvida constante também é saber se existe mesmo ou não Orgasmo Anal. Já sabemos que o orgasmo é uma resposta sexual que apesar de depender dos estímulos nervosos, é totalmente mental. No caso do sexo anal a mucosa daquela região é altamente estimulável, seja em homens ou em mulheres, e também tem relação com o orgasmo. Os homens contam com o estímulo prostático (relativo à próstata) isso não quer dizer que eles sejam homossexuais ou não, mas é esse estímulo que aumenta a sensação de prazer e a possibilidade de Orgasmo.

Tudo depende de como cada um lida com os seus estímulos, se você tem uma pessoa que curte sexo anal, relaxe e aproveite esse prazer. No final o casal quem vai sair ganhando com essa interação. E não deixe de utilizar o preservativo nem o lubrificante à base d’água sempre para essa junção. Isso ajuda evitar problemas e ferimentos naquela região.


Fontes de Consulta
  • Doutíssima
  • Alexandre Saadeh. Psiquiatra e ex-membro do projeto sexualidade do instituto de psiquiatria do hospital das clínicas da faculdade de medicina USP




Outros artigos que talvez você goste

0 comentários

Curta nossa página no Facebook